Fonte: Top Sul Notícias
quinta-feira, 3 de julho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Cidades recebem ação para coleta de embalagens vazias de agrotóxicos
Buriti do Tocantins, Axixá do Tocantins e Araguatins vão sediar entre os dias 24 e 26 de junho, ações de recebimento itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos. A ação é voltada para os pequenos produtores rurais da região do Bico do Papagaio, no extremo norte do Tocantins.
O diretor de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins(Adapec), Luiz Henrique Michelin, explica que a ideia é proporcionar principalmente a esse pequeno produtor o acesso à devolução de embalagens vazias dos agrotóxicos, retirando esses materiais do meio ambiente.
Esse tipo de ação está sendo implantada em todo o país pelo Instituto Nacional de Embalagens Vazias (Inpev). No Tocantins, foram criados 11 pontos de coleta itinerantes atendendo munícipios como, Porto Nacional (Projeto São João), Miranorte, Miracema, Barrolândia, Xambioá, Pau D'arco, Rio dos Bois, Araguaçu, Buriti do Tocantins, Axixá e Araguatins.
"Também queremos levar ao produtor a informação do uso correto e seguro desses agrotóxicos e, principalmente, a devolução dessa embalagem. O objetivo é facilitar o acesso dos pequenos produtores rurais, que tem essa dificuldade de logística, para que eles possam entregar esse material em um local apropriado", destaca Luiz.
Atualmente existem seis unidades fixas de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, que estão localizadas nos municípios de Pedro Afonso e Silvanópolis (centrais); Tocantinópolis, Colinas, Araguaína e Lagoa da Confusão (postos).
Fonte: G1
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Emenda do Trabalho Escravo será promulgada nesta quinta-feira (05)
Assista ao vídeo: Bom dia Brasil/G1
BRASÍLIA - Em clima de festa, será promulgada nesta quinta-feira (5) a Emenda Constitucional 81/2014, que prevê a expropriação de imóveis onde seja identificada a exploração de trabalho escravo. Um grupo de artistas tem presença confirmada na cerimônia, entre eles Margareth Menezes, Alcione, Camila Pitanga e Letícia Sabatella. O objetivo é comemorar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57A/1999, que teve a unanimidade dos senadores na semana passada, após tramitar durante 15 anos no Congresso Nacional.
A área jurídica também deve comparecer ao evento, marcado para as 12h, como representantes do Tribunal Superior do Trabalho, da Associação dos Magistrados Brasileiros e do Ministério Público do Trabalho. Foram convidados também movimentos sociais que participaram da criação da emenda, entre eles a Comissão Pastoral da Terra e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
A emenda constitucional já está sendo comemorada por outros países na 103ª Conferência Internacional do Trabalho, que ocorre até a próxima semana em Genebra. “É algo avançado em termos de legislação, que nos coloca na conferência em uma situação bastante diferenciada em termos mundiais. O Brasil é um dos primeiros países a ter na Constituição a questão da expropriação da propriedade, do bem, quando caracterizado e comprovado o trabalho escravo”, diz a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Ela considera a proximidade da conferência uma das principais motivações para a aprovação do texto. A demora na tramitação da PEC fez com que a Fundação Walk Free recomendasse ao Brasil a aprovação da proposta, sugerindo medidas preventivas e de proteção acerca da exploração de mão de obra.
Com a emenda, as terras urbanas e rurais em que sejam verificadas condições de trabalho escravo serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem que o proprietário tenha direito a indenização. A mudança, no entanto, não terá resultados práticos antes de ser regulamentada, processo que deve causar disputa quanto ao conceito de trabalho escravo, aos critérios para a expropriação e aos recursos legais.
Em entrevista à Agência Brasil, Ideli Salvatti considerou que o que já está previsto na legislação brasileira deve servir de base para a regulamentação. Refere-se, dessa forma, ao Artigo 149 do Código Penal, que prevê pena de dois a oito anos de prisão a quem reduzir qualquer pessoa à condição análoga à de escravo ou sujeitá-la a condições degradantes de trabalho e a jornada exaustiva. Segundo ela, o “lógico” é que, ao aprovar a regulamentação, não haja retrocessos.
É em cima dessa legislação, entre várias outras propostas, que representantes de 185 países-membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) trabalham, no âmbito da conferência em Genebra, para aprovar um protocolo complementar à Convenção 29 da OIT, que trata do trabalho forçado. Ideli Salvatti deve representar o Brasil na votação final do texto, no próximo dia 11.
De acordo com os dados da OIT, há em todo o mundo cerca de 20 milhões de pessoas vivendo em condições análogas à escravidão, movimentando anualmente US$ 150 bilhões. Esse dado, segundo a ministra, é o ponto chave a ser combatido com a nova emenda, já que ao expropriar as terras, o proprietário terá impactos econômicos, o que contribui para a eficiência da política.
No Brasil, 46.478 trabalhadores foram resgatados de condições de trabalho escravo desde 1995, por meio de equipes móveis que levam auditores do trabalho, agentes da Polícia Federal e procuradores do Ministério Público do Trabalho para fiscalizar e flagrar esse tipo de situação. Nos últimos cinco anos, cerca de 2.700 trabalhadores foram resgatados após a inspeção anual de mais de 310 estabelecimentos, em média.
Ideli Salvatti também cita outra política que vem sendo desenvolvida de modo eficiente no combate à prática: a “lista suja”, que detalha as empresas que comprovadamente utilizam trabalho escravo, e as proíbe de receber financiamento público. A relação é atualizada duas vezes ao ano e atualmente tem 568 empregadores.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Trabalhadores da Office têm reivindicação atendida após paralisação
Os profissionais da construção civil que trabalham para a Office Construtora, na obra da Sipar, localizada na Rua Fernando Cortez (bairro Cristo Redentor), paralisaram, nesta terça-feira (03/06), suas atividades em solidariedade a sete colegas que não recebiam salários e estavam com a carteira de trabalho retida. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (STICC) foi até o local para mediar uma negociação, que ao final da manhã, foi concretizada.
Do grupo prejudicado, alguns não viam a cor do dinheiro há mais de dois meses. Era o caso do operador de guincho Fabrício Gomes da Silva. “Eu trabalhei um mês e no dia do pagamento a empresa não pagou. Eu disse que não podia ficar sem, pois minha esposa estava grávida. Aí me botaram na rua e marcaram o dia 02/05 para eu receber o valor da rescisão e do pagamento. Só que não cumpriram. Desde a minha demissão, fiquei com a carteira de trabalho retida e se não tivesse feito uns bicos, nem sei como teria sobrevivido”, relatou Fabrício.
Com a reincidência de episódios do tipo, os operários decidiram cruzar os braços e acionaram o sindicato para intermediar a situação com a empresa. A demonstração de força da categoria surtiu efeito e os representantes da Office decidiram, ainda no mesmo dia, pagar as quantias devidas. Enquanto a tramitação era realizada, o grupo aguardava calmamente até ter a confirmação do pagamento. O sucesso na paralisação trouxe alívio para o pedreiro Adriano Márcio da Costa, que se viu na primeira vez neste tipo de ocorrência: “Sou sócio há dois meses e nunca tinha precisado chamar o sindicato. Tiveram uma atuação excelente na negociação e no atendimento aos trabalhadores. Quem precisar procurar os seus direitos pode contar com esse auxílio”, recomendou.
Após o sinal de que a remuneração havia sido efetuada, as atividades foram retomadas no canteiro, com ressalvas. Isso porque, além dos problemas financeiros, a obra apresentava irregularidades, em especial nos jaús, balancins e no elevador de cremalheira. Estes equipamentos estão suspensos até quarta-feira, quando uma empresa de manutenção irá até o local para averiguar as condições de funcionamento e arrumar o que for necessário para liberar os aparelhos.
domingo, 25 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Dilma assina compromissos por trabalho de qualidade na Copa
A presidente Dilma Rousseff vai assinar nesta quinta-feira (15), a menos de um mês da Copa do Mundo, dois documentos que representam compromisso do governo em favor de empregos que respeitem direitos do trabalhador durante o mundial.
O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 e o Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 serão assinados em cerimônia no Palácio do Planalto. Além de Dilma, vão participar os ministros do Trabalho e Emprego e da Secretaria Geral, Manoel Dias e Gilberto Carvalho, que coordenaram a elaboração dos documentos.
De acordo com a Secretaria Geral da Presidência, os dois documentos têm a finalidade de orientar as ações do governo e de instituições como centrais sindicais para garantir o cumprimento de normas e acordos trabalhistas, além de promover condições de segurança, saúde, inclusão laboral e de qualificação do trabalhador.
O Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa prevê, por exemplo, o "respeito aos direitos fundamentais" no trabalho estabelecidos na Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Prevê também que quem subscrever o compromisso deverá "tomar todas as medidas que estiverem no âmbito de sua competência "para prevenir e impedir o uso do trabalho forçado e do trabalho infantil, além do tráfico de pessoas para exploração sexual e laboral ou na produção de bens e serviços relacionados à Copa".
O texto fala ainda em impedir a exploração sexual de crianças e adolescentes nas sedes da Copas, suas imediações e locais com maior concentração de turista.
O documento prevê também o incentivo a atividades de cooperativas de economia solidária, oferta de cursos de capacitação voltados para oportunidades locais e iniciativas para transformar parte dos empregos temporários criados na Copa em vagas permanentes e formais, sobretudo para jovens, mulheres, negros e pessoas com deficiência, "públicos mais atingidos pelo trabalho irregular".
Podem assinar o compromisso órgãos e entidades públicas, organizações empresariais, organizações sindicais, empresas e organizações da sociedade civil que tenham atividades ligadas, direta e indiretamente, com a realização do mundial.
O documento, no entanto, não estabelece como as medidas devem ser implementadas.
Já o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 é voltado para os trabalhadores do setor de turismo e hospitalidade, estimados em mais de um milhão de pessoas nas áreas de hotelaria e alimentação nas cidades da Copa, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.
Prevê pontos semelhantes ao primeiro, tais como cumprimento de normas e acordos trabalhistas e ações para a inclusão de mulheres, negros, jovens, migrantes e pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Também determina o combate ao trabalho forçado infantil, ao tráfico de pessoas, bem como à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio de campanhas para coibir essas práticas.
Serão criados comitês locais para para divulgar e implementar as diretrizes do compromisso, além de mediar eventuais conflitos relativos às questões de trabalho durante a Copa. A adesão será voluntária e terá vigência até o dia 31 de agosto de 2014.
O compromisso é resultado de oficinas realizadas em oito cidades sede em parceria com governos estaduais e municipais, instituições públicas e atores sociais, com o apoio da OIT.
Cerimônia
Os dois documentos serão assinados nesta quinta-feira (15) no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff. Durante a solenidade, será instalada oficialmente a Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho no Setor de Turismo e Hospitalidade. A mesa será formada por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores e servirá para firmar, acompanhar e avaliar os compromissos nacionais relacionados ao setor.
Fonte: G1
terça-feira, 13 de maio de 2014
MTE divulga balanço do trabalho escravo em 2013
Número recorde de ações indica crescimento significativo do trabalho escravo no meio urbano que superou 50% do total de resgates
Brasília, 13/05/2014 – O Ministério do Trabalho e Emprego realizou um recorde em ações fiscais e resgatou em 2013 um total de 2.063 trabalhadores de situação análoga a de escravo, num total de 179 operações realizadas em todo país.
Segundo a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (SIT/MTE) foram alcançados pela fiscalização do órgão 27.701 trabalhadores, formalizados ou não, sendo que do total de resgatados 1.068 estavam no meio urbano, o que equivale, pela primeira vez no histórico das ações fiscais, um número acima de 50% do total de trabalhadores resgatados.
As autuações do Ministério do Trabalho e Emprego resultaram em mais de R$ 8 milhões pagos a título de verbas rescisórias e foram lavrados 4.327 autos de infração em face das irregularidades encontradas. Para o chefe da fiscalização da Detrae, Alexandre Lyra, o Brasil é referência no enfrentamento do trabalho escravo e o MTE vem a cada ano aumentando o número de propriedades fiscalizadas. Somente no ano passado foram 300 empregadores fiscalizados. “Em 2013, mais de 50% dos trabalhadores identificados em condições análogos as de escravo vieram do meio urbano. Esse número mostra que o uso de mão de obra análoga a de escravo tem se intensificado no meio urbano, onde temos aumentado as demandas, mas sem se afastar do meio rural, onde já temos um histórico de enfrentamento”, avaliou.
Dados – Esses números são decorrentes das ações de fiscalização das equipes do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), diretamente vinculadas à Detrae e também da atuação dos auditores fiscais do Trabalho lotados nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) em todo país. De acordo com os dados divulgados pela Divisão de Fiscalização, das cinco ações fiscais que encontraram as maiores quantidades de trabalhadores em condições análogas às de escravo, quatro foram de caráter urbano. Os quadros a seguir demonstram os resultados da fiscalização em 2013:
Os cinco estados em que mais ocorreram ações fiscais do Grupo Especial de Fiscalização (GEFM) e SRTE são:
Em termos de trabalhadores resgatados, tem-se:
As atividades com maior incidência de ações fiscais nas quais foram identificados trabalhadores em situação análoga à de escravo, em nível nacional, foram:
Por sua vez, as atividades nas quais houve o maior número de trabalhadores resgatados, em nível nacional, foram:
No meio urbano, 35 ações fiscais foram realizadas do total de 300 ocorridas em 2013; 60 destas produziram o resgate de 1.068 trabalhadores. Os estados com maior número de ações fiscais foram:
Em Minas Gerais todos os trabalhadores “resgatados” no meio urbano realizavam as atividades no setor da Construção Civil. Em São Paulo apresenta-se o seguinte perfil:
No Rio de Janeiro, 93 trabalhadores, em uma ação fiscal, foram resgatados no ramo de alimentação, sendo que o restante no da Construção Civil.
Fonte: Assessoria de Imprensa/MTE
POSIÇÃO
|
ESTADO
|
MUNICÍPIO
|
ATIVIDADE
|
QUANTIDADE
|
1º
|
MG
|
Conceição do Mato Dentro
|
Construção Civil
|
173
|
2º
|
SP
|
Guarulhos
|
Construção Civil
|
111
|
3º
|
RJ
|
Rio de Janeiro
|
Alimentação
|
93
|
4º
|
CE
|
Granja
|
Coleta da palha da carnaúba
|
85
|
5º
|
GO
|
Itaberaí
|
Construção Civil
|
70
|
Os cinco estados em que mais ocorreram ações fiscais do Grupo Especial de Fiscalização (GEFM) e SRTE são:
POSIÇÃO
|
ESTADO
|
AÇÕES FISCAIS
|
GEFM
|
SRTE
|
1º
|
PARA
|
68
|
62
|
6
|
2º
|
MATO GROSSO
|
30
|
15
|
15
|
3º
|
SÃO PAULO
|
26
|
03
|
23
|
4º
|
MINAS GERAIS
|
25
|
0
|
25
|
5º
|
GOIAS
|
25
|
7
|
17
|
Em termos de trabalhadores resgatados, tem-se:
POSIÇÃO
|
ESTADO
|
AÇÕES FISCAIS
|
RESGATADOS
|
GEFM RESG.
|
SRTE RESG.
|
1º
|
MINAS GERAIS
|
20
|
446
|
0
|
446
|
2º
|
SÃO PAULO
|
19
|
419
|
03
|
416
|
3º
|
PARA
|
68
|
141
|
125
|
16
|
4º
|
BAHIA
|
17
|
135
|
0
|
135
|
5º
|
GOIAS
|
25
|
133
|
0
|
133
|
As atividades com maior incidência de ações fiscais nas quais foram identificados trabalhadores em situação análoga à de escravo, em nível nacional, foram:
Atividade
|
Fiscalizações
|
Pecuária
|
44
|
Construção Civil
|
36
|
Agricultura
|
23
|
Outros
|
46
|
Total
|
149
|
Por sua vez, as atividades nas quais houve o maior número de trabalhadores resgatados, em nível nacional, foram:
Atividade
|
Resgatados
|
Construção Civil
|
849
|
Agricultura
|
342
|
Pecuária
|
276
|
Outros
|
596
|
Total
|
2063
|
No meio urbano, 35 ações fiscais foram realizadas do total de 300 ocorridas em 2013; 60 destas produziram o resgate de 1.068 trabalhadores. Os estados com maior número de ações fiscais foram:
UF
|
AÇÕES FISCAIS
|
RESGATADOS
|
Minas Gerais
|
14
|
367
|
São Paulo
|
16
|
360
|
Rio de Janeiro
|
6
|
129
|
Em Minas Gerais todos os trabalhadores “resgatados” no meio urbano realizavam as atividades no setor da Construção Civil. Em São Paulo apresenta-se o seguinte perfil:
Atividade
|
Resgatados
|
Fiscalizações
|
Indústria da Confecção
|
104
|
11
|
Indústria da Construção
|
256
|
5
|
Total
|
360
|
16
|
No Rio de Janeiro, 93 trabalhadores, em uma ação fiscal, foram resgatados no ramo de alimentação, sendo que o restante no da Construção Civil.
Fonte: Assessoria de Imprensa/MTE
sexta-feira, 2 de maio de 2014
TRT-RS e instituições parceiras renovam protocolo de cooperação técnica do Programa Trabalho Seguro
Nesta segunda-feira (28), o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e outras instituições gaúchas assinaram a renovação do protocolo de cooperação técnica do Programa Trabalho Seguro. O documento foi assinado no Salão Nobre do Tribunal, e tem por objetivo promover ações conjuntas visando à prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais. A data escolhida para a realização da solenidade fez referência ao Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e ao Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Além do TRT-RS, o documento foi assinado por representantes da Secretaria Estadual da Saúde, da Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região (PRT4), da Procuradoria Regional Federal da 4ª Região (PRF4), da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV), do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do RS (Sintrajufe-RS) e da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).
O evento contou com a presença do juiz do Trabalho Luiz Antonio Colussi, um dos gestores regionais do Programa Trabalho Seguro no TRT-RS. Em seu pronunciamento, o magistrado elogiou a Administração do Tribunal por escolher o dia 28 de abril para a realização do evento. “Não é uma data para ser celebrada, mas para ser refletida”, afirmou. Colussi apontou as mortes e doenças decorrentes de acidentes de trabalho como uma chaga que deve ser eliminada. “Nosso compromisso é o de utilizar todas as nossas forças na luta pela prevenção”, concluiu.
A solenidade foi encerrada com o discurso da presidente do TRT-RS, desembargadora Cleusa Regina Halfen. A presidente ressaltou a importância da iniciativa, ocorrida em um momento em que a economia do país está aquecida e há um grande número de acidentes de trabalho sendo noticiados. Referindo-se a um artigo publicado pelo juiz do Trabalho Luiz Antonio Colussi na imprensa, a presidente apontou médias nacionais que considera alarmantes: uma pessoa morre a cada três horas no Brasil em decorrência dos riscos existentes no ambiente do trabalho, e 81 acidentes ou doenças ocupacionais ocorrem por jornada. No entanto, ressaltou que o mesmo artigo mostra um pequena mas significativa queda nas estatísticas de 2012 para 2013: “O fato desses números estarem diminuindo já pode ser visto como algo positivo, e isso se deve, certamente, a iniciativas como esta que estamos presenciando. A divulgação deste programa é muito importante para que haja maior conscientização com relação ao tema. Agradeço aos envolvidos e desejo a continuidade do profícuo trabalho desenvolvido”, concluiu.
Além da presidente do TRT-RS, compuseram a mesa da solenidade: Carmem Izabel Centena Gonzalez (vice-corregedora do TRT-RS), Rosângela Dornelles (chefe de gabinete da Secretaria Estadual da Saúde), Márcia Bacher Medeiros (procuradora do Trabalho da PRT4), Maria Beatriz Scaravaglione (procuradora regional federal da PRF4), Guilherme Schuck Candemil (superintendente regional do MTE), Rubens Fernando Clamer dos Santos Junior (vice-presidente da Amatra IV), Fagner Iohara Xavier Azeredo (diretor da secretaria de saúde e relações de trabalho do Sintrajufe), Paulo Altair Araújo Soares (representante da Fundacentro).
Programa Trabalho Seguro
O Programa Trabalho Seguro foi criado em 2011 por iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com diversas instituições públicas e privadas, visando à formulação e execução de projetos e ações nacionais voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. No âmbito de cada TRT, dois magistrados atuam como gestores regionais do programa, cabendo-lhes, entre outras atividades, estimular, coordenar e implementar as ações de prevenção de acidentes de trabalho, em colaboração com as instituições parceiras regionais. Os gestores do Núcleo Regional do Programa Trabalho Seguro no TRT-RS são o desembargador do Trabalho Raul Zoratto Sanvicente e o juiz do Trabalho Luiz Antônio Colussi.
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